O antigo Presidente de Moçambique revelou a posição da UA na primeira apreciação à forma como decorreram as eleições gerais guineenses que disse terem sido "calmas, ordeiras e pacíficas".
"Foi notável a grande afluência às urnas, particularmente das mulheres e dos jovens", disse ainda Chissano, elogiando a "dedicação e a seriedade" da Comissão Eleitoral e das autoridades de transição.
Para a missão da UA deve-se também enaltecer o papel das forças de segurança, da sociedade civil, da comunidade internacional, "pela forma abnegada" como todos contribuíram para o "êxito" do processo.
O trabalho e os esforços dos agentes das mesas de voto, que logo após ao fecho das urnas, iniciaram o processo de contagem dos votos, permitem considerar que as eleições foram "justas, livres, transparentes e pacíficas", sublinhou Chissano.
O líder dos observadores da UA entende que o escrutínio foi "um teste" à capacidade dos guineenses em acabar com "anos de instabilidade" política e "iniciar uma nova etapa" na sua história.
Joaquim Chissana disse ainda que a apreciação global e final ao processo eleitoral guineense só será feita com a publicação dos resultados definitivos da votação de domingo.
Aos candidatos e partidos que concorreram às eleições aconselha a aguardarem pela divulgação dos resultados e a resolverem eventuais contenciosos por vias pacíficas.
A UA teve no terreno 19 equipas de observadores que puderam visitar, segundo Chissano, mais de 300 assembleias de voto em Bissau e no interior do país.