Morte de refém lusodescendente é "ato odioso"

O Governo do Mali qualificou de "ato odioso" a morte do refém francês Gilberto Rodrigues Leal, lusodescendente, anunciada na terça-feira pelo Movimento para a Unidade e Jihad na África Ocidental (MUJAO), grupo que tinha reivindicado o seu rapto.

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© Reuters

Lusa
23/04/2014 12:29 ‧ 23/04/2014 por Lusa

Mundo

Mali

"Foi com tristeza e indignação que o Governo maliano soube da morte" do refém francês raptado a 20 de novembro de 2012 "pelos terroristas", indica um comunicado divulgado na terça-feira à noite.

"O Mali condena com firmeza este ato odioso digno de outra época", refere o comunicado, no qual o Governo maliano se compromete a "dar toda a assistência para procurar, prender e processar os autores" do crime.

Gilberto Rodrigues Leal, de 62 anos, foi raptado a 20 de novembro de 2012 por homens armados perto de Kayes, no oeste do Mali, quando circulava numa autocaravana, proveniente da Mauritânia. O MUJAO reivindicou o sequestro dois dias depois.

A família do lusodescendente acusou hoje o Governo e os 'media' franceses de terem esquecido o refém.

"Durante oito meses só se falou dos jornalistas na Síria, esqueceram-se dos dois reféns no Mali", disse à agência noticiosa francesa AFP David Rodrigues Leal, irmão de Gilberto, numa referência aos jornalistas franceses libertados neste fim de semana, após dez meses de cativeiro na Síria.

Um outro francês, Serge Lazarevic, de 50 anos, continua refém no Mali, onde foi sequestrado em 2011.

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