Num uniforme azul de prisioneiro, Seif Al-Islam foi interrogado por videoconferência do tribunal de Zenten (oeste), localidade onde está preso desde a sua detenção pelos rebeldes, em novembro de 2011, pouco depois da queda do regime de Muammar Kadhafi.
As autoridades judiciais acreditam que as condições de segurança não permitiriam a sua transferência para a capital líbia.
Quando o juiz perguntou-lhe se tinha um advogado ou se gostaria de escolher um, Seif Al-Islam disse que Deus era o seu advogado.
O tribunal fixou a próxima audiência para 11 de maio, decidindo ainda que um advogado seria indicado para a defesa de Seif Al-Islam.
Entre os 37 acusados, dos quais 22 presentes no tribunal de Trípoli, estavam o ex-chefe de inteligência de Muammar Kadhafi, Abdallah Al-Senoussi, e o seu último primeiro-ministro, Baghdadi Al-Mahmoudi.
Outros oito acusados, entre os quais Mansur Daw, o ex-chefe da segurança sob o regime Kadhafi, compareceram em videoconferência da cidade de Misrata, a 200 quilómetros a leste de Trípoli, onde estão presos.