O ataque foi atribuído às milícias de maioria cristã 'anti-balaka', que terão lançado uma granada contra um dos 18 veículos da caravana, que possuía uma escolta e se dirigia para as localidades de Kabo e Moyen Sido, no norte do país.
A República Centro-Africana (RCA) é palco há mais de um ano de um conflito sectário.
A caravana transportava centro-africanos deslocados que se tinham refugiado num bairro da capital conhecido como o PK12, atualmente também sob ameaça de ataques e onde escasseiam a comida e a água.
Após o ataque, a caravana prosseguiu o seu caminho até Kara Bandoro, onde os feridos receberam tratamento médico.
Esta caravana foi a segunda depois de uma realizada a 20 de abril, que transportou 93 pessoas, entre as quais 35 crianças.
As organizações humanitárias presentes na RCA calculam que existem mais de 600.000 deslocados devido ao conflito, 15.000 dos quais são muçulmanos e se encontram em risco, rodeados por "anti-balakas" em 15 locais no oeste do país.
Além destas, cerca de 350.000 pessoas abandonaram nos últimos meses a RCA para se refugiarem nos países vizinhos.