A denúncia de uma das jovens que foi sequestrada a 14 de abril numa escola em Chibok, na Nigéria, está a chocar o país e o mundo.
A menina, cuja identidade permanece desconhecida, revelou, segunda a agência EFE, que cita a imprensa local, que as colegas mais novas eram violadas e que os abusos podiam acontecer até 15 vezes por dia.
Segundo o mesmo relato, os sequestradores que, alegadamente, pertencem ao grupo islâmico radical Boko Haram, obrigaram as crianças a converterem-se ao islamismo e ainda ameaçavam degolá-las se se recusassem a fazer sexo.
O número de meninas que foram raptadas ainda é uma incógnita. Primeiro, a polícia afirmou que tinham sido 200 as vítimas, mas o exército reduziu o número para 129. No entanto, os pais das crianças asseguram que foram 234 as estudantes sequestradas.
Também o número de jovens entretanto libertadas não é certo, com as autoridades a contradizerem-se.
Boko Haram, que em português significa “a educação não islâmica é pecado”, é o grupo que, segundo as autoridades, está por detrás do sequestro.