À medida que a indignação internacional se generalizava pelo rapto das adolescentes, os EUA e a França anunciaram o envio de equipas de especialistas para a Nigéria, enquanto o Reino Unido vai disponibilizar "capacidades de imagens por satélite".
A China prometeu fornecer à Nigéria "qualquer informação útil obtida pelos seus satélites e serviços de informações".
Na quarta-feira, a polícia ofereceu 300 mil dólares (215 mil euros) por informações que conduzissem ao resgate das meninas.
A chegada de várias ofertas de ajuda para detetar as raparigas coincidiu com a divulgação de detalhes macabros de um ataque do Boko Haram, que esta semana arrasou a cidade de Gamboru Ngala, na fronteira com os Camarões, disparando sobre os civis uando estes fugiam.
Um senador da zona, Ahmed Zanna, informou que 300 pessoas tinham sido mortas, citando informação fornecida pelos residentes, contagem que numerosos habitantes locais corroboraram.
Zanna adiantou que a cidade tinha ficado sem proteção, porque os soldados que lá estavam baseados tinham ido deslocados para norte, para o Lago Chade, num esforço para localizar as meninas.
A resposta das autoridades nigerianas ao rapto tem sido criticada generalizadamente, incluindo por ativistas e familiares das raptadas, que classificaram como inepta a operação montada pelos militares.
O governo do Presidente Goodluck Jonathan tem procurado parecer mais ativo nos últimos dias, em particular depois de o líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, divulgar um vídeo em que ameaçou vender as raparigas como escravas".