Do total de condenados, 126 fundamentalistas islâmicos foram sentenciados à pena de prisão por protestos e pela violenta intervenção junto de pessoas acampadas nas praças de Rabea al Adauiya e Al Nahda, no Cairo, onde se concentraram multidões em agosto do ano passado, após a destituição do Presidente Mohamed Morsi.
O tribunal de Kafer al Sheij decretou ainda que cada um dos arguidos proceda ao pagamento de uma multa de 1.000 libras egípcias (102 euros, ao câmbio atual).
Em outro processo, o mesmo juiz condenou cada um dos 37 membros da Irmandade Muçulmana, declarada organização terrorista pelo atual Governo interino do Egito, à pena de prisão e a uma multa de 20.000 libras egípcias (2.044 euros).
A condenação foi atribuída pela intenção de atentar contra a estação de metropolitano da Faculdade de Agronomia, a 06 de outubro de 2013, e de interromperem a circulação dos comboios, além da tentativa de homicídio de um agente da polícia egípcia, posse de 51 bombas e de armas de fogo.
A 28 de abril último, o Tribunal de Minia, no sul do Egito, condenou à morte 720 supostos seguidores da Irmandade Islâmica, incluindo o seu líder, Mohamed Badía, pela prática de atos violentos em dois processos.
Desde a destituição de Morsi, Presidente eleito legitimamente e posteriormente destituído, que as autoridades egípcias perseguem os membros da Irmandade Muçulmana.