Muçulmanos querem 'jihad' contra chocolate com ADN de porco
Os muçulmanos da Malásia afirmaram, em conferência de imprensa, que querem uma 'jihad' contra a marca de chocolates Cadbury, pois foram encontrados vestígios de ADN de porco em duas qualidades diferentes de chocolates do fabricante, avança a imprensa internacional.
© Reuters
Mundo Malásia
Vários grupos de muçulmanos residentes na Malásia manifestaram-se a favor de um boicote nacional a todos os produtos da chocolateira britânica Cadbury, noticia a imprensa internacional. As associações reclamam que a multinacional está a tentar “enfraquecer” os muçulmanos.
Numa conferência de imprensa, vários porta-voz dos mesmos grupos (que incluem ‘Muslim Consumers Association of Malaysia’, ‘Perkasa’, ‘Pertubuhan Kebajikan Darul Islah Malaysia’, ‘Ikatan Muslimin Malaysia’ e ‘Halal Muslim Entrepreneurs Association’) queixaram-se que a fabricante inglesa “ultrapassou as marcas” ao vender produtos com vestígios de ADN de porco (foram encontrados vestígios em duas qualidades de chocolate da chocolateira).
“Eles traíram os muçulmanos quando puseram elementos ‘proibidos’ na comida que pomos nos nossos corpos, para nos enfraquecer. É por isso que os muçulmanos estão fracos e divididos”, sublinhou um responsável do grupo ‘Perkasa’.
Outros responsáveis afirmaram que as “doenças sociais e da alienação da religião” dos muçulmanos a viver na Malásia são, em grande parte, derivadas do consumo de comida “proibida”.
“As pessoas que comem porco são difíceis de guiar pelo caminho certo. Quando chegar o dia do julgamento final, essas pessoas vão ter caras de porco em função do que comeram”, afirmaram.
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