África Ocidental une esforços para ratificar Tratado sobre Comércio Ilegal de Armas

Os Estados-membros da África Ocidental vão unir esforços para que todos ratifiquem, "o mais rápido possível", o Tratado sobre o Comércio Ilegal de Armas Ligeiras (TCA), para que a sua implementação seja uma realidade ainda este ano.

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Lusa
12/06/2014 13:53 ‧ 12/06/2014 por Lusa

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Esta é uma das conclusões da reunião das Comissões Nacionais de Luta contra Armas Ligeiras, que terminou ao fim da tarde de quarta-feira na Cidade da Praia, e que analisou as atividades em curso e a implementação da Convenção da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre Armas Ligeiras.

Em declarações aos jornalistas, André Paulo Nhanca, porta-voz e secretário permanente da Comissão Nacional da Guiné-Bissau, destacou o consenso alcançado entre as comissões nacionais sobre a matéria e espera que, até ao final do ano, o documento seja ratificado pelos parlamentos de todos os 15 países.

Até este momento, apenas Nigéria, Mali e Burquina Faso o fizerem.

"Foi lançado um apelo a cada uma das delegações dos países da CEDEAO a fim de redobrarem esforços para podermos ratificar o tratado sobre armas ligeiras e de pequeno calibre e fazer com que a sua implementação seja uma realidade ainda este ano", prosseguiu o porta-voz da reunião.

André Paulo Nhanca assegurou que, quanto mais rápido os países ratificarem o documento, mais depressa terão acesso aos fundos reservados para o combate à proliferação de armas ligeiras, flagelo que continua a ser uma grande preocupação na sub-região africana, onde Cabo Verde se insere.

Por isso, o responsável guineense desafiou a sociedade civil a participar no processo, uma vez que os Estados enfrentam dificuldades técnicas e financeiras.

"O Estado, sozinho, não consegue combater o flagelo", frisou Nhanca, dando conta que a CEDEAO vai aproveitar a experiência de Cabo Verde na base de dados sobre armas ligeiras para poder melhorar o trabalho nos restantes países.

Além de Cabo Verde, a reunião contou com a presença de representantes da Guiné-Bissau, Benim, Burquina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.

 

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