O encontro marca o 50.º aniversário da criação do G77, uma organização fundada por 77 países em Genebra em 1964 e que congrega atualmente 133 Estados-membros, dois terços dos países que votam na Assembleia Geral das Nações Unidas.
O encontro é presidido pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, que considerou que a cimeira "não será apenas comemorativa, mas também para propor novas políticas sociais".
A declaração final da cimeira deverá ser aprovada no domingo e, de acordo com organizadores, vai abranger medidas relacionados com a redução da pobreza extrema e da mortalidade infantil, acesso à educação, igualdade de género e desenvolvimento sustentável.
Os presidentes de Cuba, Equador, El Salvador, Uruguai, Argentina, Paraguai, Peru e Venezuela vão estar presentes na cimeira do G77 mais China, que conta também com a presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.
A China, que é o país convidado do G77, vai estar representada por Chen Zhu, vice-presidente da Assembleia Legislativa.
O chefe da diplomacia de Timor-Leste, José Luís Guterres, também participa na cimeira do Grupo dos 77, que no seu discurso vai abordar a cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se realiza a 23 de julho, em Díli.