Ramos-Horta acredita que Guiné-Bissau com paz será "um grande país"

O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, acredita que a nação lusófona poderá ser "um grande país" dentro de cinco anos se a paz persistir.

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Lusa
19/06/2014 19:59 ‧ 19/06/2014 por Lusa

Mundo

Futuro

Ramos-Horta termina esta semana a sua missão em Bissau, regressando a Timor-Leste, e foi homenageado por mulheres do mercado de Caracol, Bissau, pelo seu trabalho de pacificação do país.

Falando para as vendedoras de rua (bideiras), Ramos-Horta, emocionado, disse acreditar no futuro da Guiné-Bissau que disse ter tudo para ser "um grande país" em África e no mundo se tiver paz e estabilidade.

"Conto regressar aqui um dia porque há tudo para ser um grande país", observou Ramos-Horta, sob vivas e palmas das mulheres feirantes.

Numa festa com música e danças populares da Guiné-Bissau no meio de uma estrada no centro da capital, que foi cortada ao trânsito durante mais de quatro horas, o representante da ONU disse ter a certeza de que um dia "muitos países" irão pedir ajuda aos guineenses - invertendo o cenário atual.

Agraciado com panos, fruta e artesanato guineense, Ramos-Horta afirmou que "um dia" o seu país natal, Timor-Leste, que apoiou a realização de eleições guineenses, "voltará aqui para pedir arroz".

"O vosso país tem todas as condições naturais para ajudar muita gente", destacou Ramos-Horta.

A festa de homenagem popular contou com as presenças do primeiro-ministro de transição, Rui de Barros, o primeiro-ministro eleito, Domingos Simões Pereira, e ainda o chefe das Forças Armadas, general António Indjai.

 

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