A participação de Rui Machete "reveste-se de particular importância por simbolizar a normalização das relações entre Portugal e a Guiné-Bissau", sublinha-se num comunicado oficial.
O país da costa ocidental africana e ex-colónia portuguesa permaneceu politicamente isolado desde o golpe de Estado de abril de 2012. De acordo com o comunicado do ministério dos Negócios Estrangeiros, e durante esse período, Portugal procurou sempre sensibilizar a comunidade internacional para a urgência da resolução da situação política guineense e para o restabelecimento da ordem constitucional".
A nota ministerial assinala ainda que após as últimas eleições, a tomada de posse da Assembleia nacional, a investidura de José Mário Vaz, e brevemente do governo, "inicia-se um novo período da história da Guiné-Bissau, que se espera ser de estabilidade, desenvolvimento e respeito pela democracia, pelos direitos humanos e pelo Estado de direito".