"Os primeiros que devem estar contra os campos de concentração, da tortura, são os judeus que Hitler e os nazis, a ultradireita do capitalismo, quis exterminar", disse.
Nicolás Maduro falava no Estado venezuelano de Yaracuy, a 280 quilómetros a oeste de Caracas, durante um evento transmitido pelo canal estatal Venezuelana de Televisão.
"Na década de 1940 o povo judeu foi perseguido e contou com a solidariedade do mundo inteiro. Em nome dessa solidariedade, invoco o povo judeu a erguer-se contra este massacre", disse.
Nicolás Maduro pediu também aos venezuelanos que levantem a voz para "exigir justiça". "Querem exterminar o povo palestiniano, tirar-lhe até ao último palmo de um território que historicamente lhe pertence (...) O conceito (de Israel) é de extermínio, por isso não lhe importa matar crianças, mulheres, homens inocentes", disse.
O Presidente da Venezuela recordou que o Estado palestiniano faz parte das Nações Unidas, "com direito a participar nos debates, mas ainda não a votar".
Segundo Nicolás Maduro a "posição internacional da Venezuela sobre o tema palestiniano é justa e segue a linha do (falecido) comandante Hugo Chávez".
"Basta! Eu junto-me à campanha S.O.S. Palestina", frisou.
A Venezuela e a Palestina estabeleceram relações formais em abril de 2009, altura em que foi aberta uma embaixada palestiniana em Caracas.
