"O balanço passa a 14 soldados mortos e poderá aumentar", disse à AFP o gabinete de imprensa do informou o Ministério da Defesa tunisino.
"Segundo informações preliminares, na hora do jejum (do Ramadão), dois grupos terroristas atacaram dois postos de controlo do exército nacional com metralhadoras e com lança-granadas, o que resultou na morte de soldados", afirmou na quarta-feira Rachid Bouhoula, assessor de comunicação no Ministério.
Outros soldados foram também feridos e hospitalizados na cidade vizinha de Kasserine, acrescentou.
Este ataque aconteceu quase um ano depois de uma emboscada feita a soldados, também durante o Ramadão, no monte Chaambi, onde o exército tunisino persegue desde dezembro de 2012 um grupo armado alegadamente associado à Al-Qaida.
Oito soldados tinham sido barbaramente assassinados, alguns degolados, em 29 de julho de 2013, durante este ataque, que ocorreu alguns dias depois do assassinato do deputado de esquerda Mohamed Brahmi, em Tunes.
Estes atos violentos marcaram o início de uma profunda crise política na Tunísia.
O país confronta-se desde a revolução de 2011 com o reforço dos grupos radicais islâmicos.
Em meados de junho, a Al-Qaida no Magrebe Islâmico reivindicou pela primeira vez ataques recentes no país, em particular um assalto à residência do ministro do Interior, que causou quatro mortos entre as forças da ordem, no final de maio.