Guiné-Bissau já exportou cerca de 70 mil toneladas da castanha de caju

A Guiné-Bissau já exportou cerca de 70 mil toneladas da castanha de caju uma semana depois de o governo ter decidido priorizar o embarque do produto no porto de Bissau, disse hoje o ministro do Comércio, Serifo Embaló.

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Lusa
18/07/2014 15:30 ‧ 18/07/2014 por Lusa

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Comércio

Na semana passada, o novo governo guineense decidiu priorizar o embarque da castanha (principal produto de exportação da Guiné-Bissau) no porto de Bissau em detrimento da madeira e o resultado "está no aumento do envio da castanha", observou Embaló.

De acordo com o novo ministro do Comércio guineense, já foram vendidas para o mercado indiano (principal comprador do caju da Guiné-Bissau) cerca de 80 por cento do total a ser exportado este ano.

"Neste momento temos cerca de 56 mil toneladas da castanha nos armazéns à espera de serem exportadas", adiantou Serifo Embaló indicando que há navios a chegar ao porto de Bissau para virem buscar a castanha.

O governante lamentou, contudo, que "grande quantidade" da castanha teria sido vendida "no circuito clandestino",através da fronteira terrestre da Guiné-Bissau com o Senegal.

Números ainda por confirmar indicam que cerca de 60 mil toneladas da castanha guineense teriam sido vendidas "clandestinamente" para o Senegal, observou Serifo Embaló

"Se esta quantidade toda tivesse passado pelo serviço normal, o Estado teria arrecadado mais receitas", defendeu o ministro, que promete combater a fuga ao fisco ao nível do Ministério do Comércio que coordena também o setor do artesanato.

 

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