Na semana passada, o novo governo guineense decidiu priorizar o embarque da castanha (principal produto de exportação da Guiné-Bissau) no porto de Bissau em detrimento da madeira e o resultado "está no aumento do envio da castanha", observou Embaló.
De acordo com o novo ministro do Comércio guineense, já foram vendidas para o mercado indiano (principal comprador do caju da Guiné-Bissau) cerca de 80 por cento do total a ser exportado este ano.
"Neste momento temos cerca de 56 mil toneladas da castanha nos armazéns à espera de serem exportadas", adiantou Serifo Embaló indicando que há navios a chegar ao porto de Bissau para virem buscar a castanha.
O governante lamentou, contudo, que "grande quantidade" da castanha teria sido vendida "no circuito clandestino",através da fronteira terrestre da Guiné-Bissau com o Senegal.
Números ainda por confirmar indicam que cerca de 60 mil toneladas da castanha guineense teriam sido vendidas "clandestinamente" para o Senegal, observou Serifo Embaló
"Se esta quantidade toda tivesse passado pelo serviço normal, o Estado teria arrecadado mais receitas", defendeu o ministro, que promete combater a fuga ao fisco ao nível do Ministério do Comércio que coordena também o setor do artesanato.