A Associação de Bancos da Holanda enviou um comunicado onde assegura aos familiares das vítimas do voo MH17 da Malaysian Airlines, abatido no leste da Ucrânia, que vai tomar “medidas preventivas” relativamente a cartões de crédito roubados aos passageiros do avião e que reembolsará eventuais usos por parte do rebeldes ucranianos, conta o Jornal de Notícias.
A imprensa internacional já avançara anteriormente esta hipótese, afirmando que os bens das vítimas, como cartões de crédito e dinheiro, estavam a ser procurados pelos separatistas no local. Esta displicência no tratamento daquele que será “o maior local do crime no mundo” é precisamente o que está a chocar a comunidade internacional.
O conselho permanente da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) havia enviado uma equipa de observadores à zona mas estes foram recebidos com alguma hostilidade por parte das milícias armadas pró-russas presentes, de acordo com o relatado pela CNN.
O mesmo responsável descreveu um cenário de “caos” com “os corpos já a entrar em decomposição devido à exposição ao sol” e, quando questionado sobre a identidade das pessoas com quem estavam a lidar, acrescentou que não é possível identificar ninguém e que um deles estava até “embriagado”.
O chefe da missão da OSCE saliento, à Reuters, que se vive um ambiente de tensão na zona mas que o acesso aos destroços vai melhorando. Hoje, a France Press informou que todos os corpos encontrados já foram retirados do local e que os separatistas abandonaram a zona.
[Notícia atualizada às 12h04]