O mundo acordou hoje com a notícia sobre um suposto acordo entre Petro Porochenko e Vladimir Putin, no sentido de um cessar-fogo permanente no Leste da Ucrânia. Foi o próprio presidente ucraniano quem o comunicou através do Twitter, tendo a informação sido confirmada em simultâneo no site da presidência daquele país.
Porém, a conversa telefónica entre os dois líderes poderá não ter tido o desfecho veiculado num primeiro momento. Ou, pelo menos, houve interpretações diferentes do que foi dito por parte dos intervenientes.
Ainda durante a manhã, o Kremlin viria repor o ‘rigor’ dos factos, argumentando que não pode ter acordado qualquer cessar-fogo quando não está envolvido em conflito algum, insistindo, portanto, que nada tem a ver com o envio de militares para aquele cenário de guerra.
Ora, entretanto, em declarações ao The New York Times, um porta-voz de Kiev sob anonimato já deu o dito por não dito. Afinal não houve acordo formal, apenas se debateu essa possibilidade.
A mesma publicação norte-americana avança ainda que os responsáveis ucranianos deverão divulgar uma “versão revista” do comunicado “em breve”.