Em causa, de acordo com a mesma fonte, está a implementação do Programa de Desenvolvimento do Poder Naval Angolano (Pronaval), que contará com o apoio da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron) da Força Naval Brasileira.
O entendimento foi alcançado durante a visita que o ministro da Defesa angolano, João Manuel Lourenço, está a fazer ao Brasil, a segunda em poucas semanas.
Os sete navios-patrulhas, encomendados no âmbito do acordo assinado sexta-feira, em Brasília, pelos ministros da Defesa dos dois países, terão uma capacidade de deslocação de 500 toneladas e velocidade de 21 nós.
De acordo com o entendimento entre os dois executivos, quatro dos navios serão construídos no Brasil (Rio de Janeiro) e os três restantes num estaleiro angolano a instalar na província do Cuanza Sul, 200 quilómetros a sul de Luanda.
Não foram revelados montantes envolvidos no negócio, até porque a configuração técnica de cada navio, para patrulhamento da costa, ainda será definida durante a fase de negociação dos contratos de construção e fornecimento de serviços.
A Marinha brasileira vai também contribuir para a formação das tripulações angolanas, bem como no processo de instalação do estaleiro militar em Angola.