Numa curta nota enviada à imprensa, o consulado norte-americano recordou que em Hong Kong existe, e é apoiada pelos Estados Unidos, a tradição e a proteção legal - pela Lei Básica - das liberdades fundamentais internacionalmente reconhecidas como a "liberdade de reunião pacífica e a liberdade de expressão e liberdade de imprensa".
Segundo a mesma nota, a representação consular "não vai tomar partido na discussão do desenvolvimento político de Hong Kong, nem apoiar quaisquer indivíduos ou grupos particulares envolvidos".
A representação diplomática considerou também que a cidade tem beneficiado de um "diálogo vigoroso entre os cidadãos e de uma tradição firmemente estabelecida de expressão pacífica e ordeira dos diferentes pontos de vista".
"De acordo com esta tradição, apelamos a todas as partes que se abstenham de qualquer ação que possa provocar a escalada na tensão, para que seja aplicada a moderação e para que as diferentes opiniões sobre o futuro político da região sejam apresentadas de forma pacífica", concluiu.
Pequim anunciou, a 31 de agosto, que os aspirantes ao cargo de chefe do Governo vão precisar de reunir o apoio de mais de metade dos membros de um comité de nomeação para poderem concorrer à próxima eleição e que apenas dois ou três serão selecionados.
Ou seja, a população de Hong Kong exercerá o seu direito de voto mas só depois daquilo que os democratas designam de triagem.
A China tinha prometido à população de Hong Kong, cujo chefe do Governo é escolhido por um colégio eleitoral composto atualmente por cerca de 1.200 pessoas, que poderia escolher o seu líder em 2017.