A polícia e a proteção civil de Guerrero mobilizaram um helicóptero para reforçar as buscas em Iguala de la Independencia e arredores para tentar encontrar os estudantes da Escola normal rural de Ayotzinapa, que estão desaparecidos.
Os estudantes desta escola iniciaram um protesto contra o que definiram por medidas discriminatórias na seleção que beneficiam os estudantes das cidades, e ainda contra a reforma do ensino. Nos protestos, foram incendiados diversos autocarros dos serviços públicos.
Já foram detidos 22 polícias locais, suspeitos de serem os responsáveis pela violência contra os estudantes.
Segundo as autoridades da cidade, situada 120 quilómetros a norte de Chilpancingo, capital do estado de Guerrero, pelo menos seis pessoas foram mortas na sexta-feira na sequência de confrontos nas ruas de Iguala, dois estudantes, dois habitantes da cidade e dois jogadores da equipa de futebol local, cujo autocarro foi atacado por homens armados não identificados.
O estado de Guerrero, onde se situa a cidade de Acapulco na costa do Pacífico, é no entanto considerado um dos mais pobres e violentos do México.
Os cartéis da droga, muito ativos na região, são acusados pelas autoridades de possuírem numerosos laboratórios clandestinos para o fabrico de drogas sintéticas e zonas de cultura de marijuana.