Os cinco autocarros foram incendiados na região de Tijucas, no litoral sul do estado, enquanto os veículos ainda estavam no pátio da empresa, sem provocar feridos.
Foram registados ainda disparos contra bases da Polícia Militar (PM) e casas de agentes públicos em pelo menos quatro regiões diferentes, incluindo Jurerê, na região norte de Santa Catarina.
As outras localidades onde houve tiros durante a madrugada foram Vila União, Campeche e Chapecó, sem registo de feridos.
Na noite de segunda-feira, um agente morreu após ser alvejado na porta de sua casa no município de Criciúma, no sul do estado. A motivação do crime ainda não foi descoberta.
Os primeiros tiros e autocarros incendiados foram registados na última sexta-feira. A maior parte deles ocorreu ocorrido na Grande Florianópolis, região metropolitana da capital catarinense.
Na capital, o sistema de transporte foi interrompido durante a madrugada - entre a meia-noite e as 6:00 horas da manhã de hoje - visando a segurança dos condutores.
Depois do reinício do serviço, um autocarro já foi incendiado no município de Tapera, no sul do estado.
A polícia investiga a correlação entre os crimes, que têm características semelhantes, sempre contra o mesmo tipo de alvo, e são feitos normalmente por homens em motocicletas.
Acredita-se que os crimes são praticados como forma de retaliação ao trabalho feito pela Segurança Pública do Estado.