Numa conferência de imprensa no quartel-geral da NATO, em Bruxelas, por ocasião da sua tomada de posse, Stoltenberg considerou que assume "um cargo exigente em tempos exigentes", apontando como principais desafios da atualidade a crise entre Ucrânia e Rússia, e o combate ao Estado Islâmico.
"Estes desafios tornam claro por que precisamos da NATO", disse o antigo primeiro-ministro norueguês.
Relativamente à situação na Ucrânia, garantiu que a Aliança Atlântica "não procura confrontação", mas apontou que a Rússia continua a violar a lei internacional, pelo que pretender ver "uma mudança nas ações da Rússia que demonstrem que estão a respeitar as suas responsabilidades e obrigações internacionais".
"Não vejo contradição entre uma NATO forte e o nosso contínuo esforço para desenvolvermos uma relação construtiva com a Rússia", disse por mais de uma vez.
Relativamente à luta contra o Estado Islâmico, apontou que a coligação internacional conta com vários aliados, além de parceiros regionais, e sublinhou a importância de fortalecer as capacidades do Iraque para se defender.
Stoltenberg, 55 anos, sucede ao dinamarquês Anders Fogh Rasmussen à frente da NATO.