"Crise na Ucrânia e Estado Islâmico mostram razão de ser da NATO"

O novo secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje em Bruxelas, no seu primeiro dia no cargo, que a crise da Ucrânia e as ações terroristas do Estado Islâmico mostram que a Aliança Atlântica continua a ser necessária.

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Lusa
01/10/2014 15:42 ‧ 01/10/2014 por Lusa

Mundo

Stoltenberg

Numa conferência de imprensa no quartel-geral da NATO, em Bruxelas, por ocasião da sua tomada de posse, Stoltenberg considerou que assume "um cargo exigente em tempos exigentes", apontando como principais desafios da atualidade a crise entre Ucrânia e Rússia, e o combate ao Estado Islâmico.

"Estes desafios tornam claro por que precisamos da NATO", disse o antigo primeiro-ministro norueguês.

Relativamente à situação na Ucrânia, garantiu que a Aliança Atlântica "não procura confrontação", mas apontou que a Rússia continua a violar a lei internacional, pelo que pretender ver "uma mudança nas ações da Rússia que demonstrem que estão a respeitar as suas responsabilidades e obrigações internacionais".

"Não vejo contradição entre uma NATO forte e o nosso contínuo esforço para desenvolvermos uma relação construtiva com a Rússia", disse por mais de uma vez.

Relativamente à luta contra o Estado Islâmico, apontou que a coligação internacional conta com vários aliados, além de parceiros regionais, e sublinhou a importância de fortalecer as capacidades do Iraque para se defender.

Stoltenberg, 55 anos, sucede ao dinamarquês Anders Fogh Rasmussen à frente da NATO.

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