Os Estados Unidos preparam-se para, em 2016, autorizar soldados do sexo feminino a combater no terreno. Porém, este é um assunto em que a grande potência do mundo está ‘atrasada’ em relação ao Ocidente.
Nas comunidades curdas, há muito que as mulheres tomam a frente de batalha, lutando, de armas em punho, contra os inimigos. Neste caso, o Estado Islâmico (EI) é o alvo a abater.
O mais impressionante é mesmo o facto de elas serem, como conta o i desta terça-feira, quem os jihadistas mais temem, por pensar que vão para o Inferno se forem mortos por uma mulher.
“Não é um mito, é real. Conheci militares do EI e sei que eles acreditam que não vão para o Paraíso se forem mortos por uma mulher”, contou recentemente uma combatente curda, citada pelo i, ao Internacional Business Times.
Arin Mirkan (nome de guerra), mãe de dois filhos, já fez parte do grupo de 10 mil curdas das fileiras de combate na Síria. Já há poucos dias, fez-se explodir em Kobane (cidade na fronteira da Síria com a Turquia), num ataque suicida que matou dezenas de militantes do EI.