"O processo de consulta popular é essencial para fazer a reforma política. Há muitas propostas na mesa. Acho que o Congresso vai ter sensibilidade, isso é uma onda de avanço", afirmou a presidente, em entrevista à TV Globo.
A reforma política é uma das reivindicações dos manifestantes que saíram à rua em 2013 e pode incluir temas como a restrição do financiamento privado de campanhas e a discussão sobre o fim da reeleição.
Dilma Rousseff afirmou ainda que a manutenção da impunidade leva à instabilidade política, mas realçou que o Brasil "amadureceu" nos últimos anos e que fará o possível "para colocar às claras o que aconteceu no caso da Petrobras e em qualquer outro que apareça".
A presidente reeleita defendeu também o diálogo com as diferentes forças e segmentos, como os empresários, o mercado financeiro, os ruralistas e a população, em respeito aos brasileiros que votaram nela bem como no seu opositor, Aécio Neves, (Partido da Social Democracia Brasileira, de centro-direita).