Sentir-se só pode levá-lo a estar mais recetivo a novas amizades. No entanto, e segundo o Huffington Post, pode ter também implicações graves na sua saúde.
"Pessoas que vivam sozinhas têm mais problemas físicos e mentais do que aquelas que estão em constante contacto com outros”, afirma Bruce Rabin, diretor da Universidade Médica de Pittsburgh.
Aqueles que passam mais tempo sozinhos têm também mais apetência para se sentir sós e entrarem em depressão, revela um estudo da universidade de Chicago. Isto acontece porque quando está só, as hormonas cerebrais associadas ao stress tornam-se mais ativas.
A solidão leva a que tenhamos menos atenção também ao nosso bem-estar. Quando vivemos acompanhados ou sabemos que vamos ter visitas preocupamo-nos em fazer uma refeição mais completa e equilibrada. O mesmo não acontece, porém, se estamos sozinhos e não nos apetece perder tempo a cozinhar.
Os dois pontos anteriores levam-nos ao perigo seguinte: pessoas que vivem sozinhas têm maior probabilidade de morrer de doenças cardíacas, uma vez que andam mais stressadas e têm menos atenção ao que comem.
Por fim, e de acordo com um estudo da Universidade de Ohio, pessoas solitárias têm um sistema imunitário mais débil, na sequência do excesso de preocupações.
Os investigadores salientam, porém, que uma pessoa que viva sozinha não deve ser considerada automaticamente uma pessoa solitária. É perfeitamente possível morar sozinha, mas manter uma vida social ativa, com um grupo restrito de amigos. Tal como pode sair todas as noites e mesmo assim sentir-se só.
Qual a solução então para garantir que evita a solidão? Faça voluntariado, aconselha o Huffington Post, pois desta forma irá sentir-se preenchido por saber que está a fazer algo em prol de quem mais precisa.
