Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o México e os Estados Unidos da América também registaram casos da doença.
"Este é o primeiro surto documentado de transmissão de Chikungunya em autóctones das Américas", refere uma nota de imprensa hoje divulgada pela agência da ONU na sua página na Internet.
A OMS sublinha que "em outubro de 2014 mais de 776.000 casos suspeitos de infeção com Chikungunya foram registados nas ilhas do Caribe, países da América Latina e alguns países sul-americanos" e que "152 mortes também foram atribuídas a esta doença durante o mesmo período".
A OMS assinala ainda o registo de quatro casos da doença numa família residente em Montpellier, França, que apresentou os primeiros sintomas entre os dias 20 de setembro e 12 de outubro.
Os sintomas de Chikungunya aparecem entre quatro e sete dias após a infeção por picada de mosquito e incluem febre alta, dor e inchaço nas articulações, pequenas pústulas na pele, dor de cabeça, náusea e fadiga.
O nome Chikungunya tem origem na língua Kimakonde, falada no norte de Moçambique e na Tanzânia, e significa "tornar-se contorcido", uma referência à aparência das pessoas que se contorcem quando sofrem com dores nas articulações.
Em junho, a OMS anunciou que a febre Chikungunya estava a propagar-se a novas regiões do globo terrestre, tendo registado casos em quase 40 países.