"Hoje, o Governo tomou a decisão de reconhecer o Estado da Palestina", disse a ministra Margot Wallstrom, num comunicado publicado no jornal Dagens Nyheter.
"É um passo importante, que confirma o direito da Palestina à autodeterminação", disse, manifestando a esperança de que esta atitude "abra caminho para outros" países fazerem o mesmo.
O primeiro-ministro da Suécia, Stefan Loefven, anunciou na sua primeira intervenção no parlamento, no início de outubro, que o seu país seria o primeiro da União Europeia, na Europa ocidental, a reconhecer o estado palestiniano.
Enquanto os palestinianos saudaram a iniciativa, Israel convocou o embaixador sueco para expressar a sua desilusão e protestar.
Há muito que Israel insiste que a Palestina só pode receber o prometido estado através de negociações diretas e não através de outros canais diplomáticos.
Sete países membros da União Europeia, na Europa de leste e no Mediterrâneo, já reconheceram o estado palestiniano - Bulgária, Chipre, República Checa, Hungria, Malta, Polónia e Roménia. A Islândia, que não pertence à União Europeia, foi o único país da Europa ocidental que o fez até agora.