Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, disse que a equipa dirigida pelo ex-chefe de Estado timorense vai ser formada por "pessoas com muita experiência".
De acordo com o gabinete de Ban Ki-moon, o novo organismo das Nações Unidas tem como missão a "avaliação completa" das operações de paz da ONU e "determinar as necessidades futuras".
O novo grupo liderado por Ramos Horta vai também analisar assuntos como as "mudanças na natureza dos conflitos, mandatos, eficiência das delegações da ONU, os desafios das missões de manutenção de paz, questões de direitos humanos e a proteção de civis".
"Este vai ser o primeiro organismo da ONU que vai examinar as operações de paz e as missões políticas especiais. Ban Ki-moon diz que é preciso reconhecer que atualmente, as operações têm cada vez mais que enfrentar situações políticas complexas", sublinhou a porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas.
Na nota que foi divulgada hoje indica-se também que as missões da ONU são muitas vezes alvo de ataques e funcionam em quadros de segurança muito frágil.
"O secretário-geral espera que seja considerada a forma como a ONU pode promover a paz da forma mais eficiente possível e ajudar os países em conflito", refere o mesmo documento.
O novo grupo vai incluir 14 especialistas de países como Austrália, China, Gana, Índia, Estados Unidos e Reino Unido.