Esta quinta-feira foram revelados por meios de comunicação internacionais, apoiados em documentos obtidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), acordos fiscais secretos entre o Luxemburgo e 340 multinacionais, incluindo a Apple, Amazon, Ikea ou Pepsi.
De acordo com o semanário Expresso, Jean-Claude Juncker, o novo presidente da Comissão Europeia, poderá estar no centro desta polémica, denominada Luxleaks, pois estas revelações dizem respeito a práticas que terão sido instituídas quando Juncker era ainda primeiro-ministro do Luxemburgo (foi primeiro-ministro de 1995 a 2013).
“A Comissão fará o seu trabalho, eu abster-me-ei de intervir, pois este é um dossiê que diz respeito à comissária encarregue da concorrência, que terá uma grande liberdade de ação”, adiantou o recém-empossado presidente da Comissão Europeia.
A investigação a este caso, que pretende aferir se algum destes acordos viola as normas europeias, está a cargo de Margrethe Vestager, ex-ministra das Finanças dinamarquesa, há menos de uma semana na Comissão, pela mão do próprio Juncker.