Uma análise feita ao material genético de Ricardo III, rei da Inglaterra no século XV, revelou indícios de infidelidade na família real. O corpo do antigo rei começou a ser estudado em 2012, após ter sido encontrado num estacionamento em Leicester, no noroeste de Londres.
Cientistas estudaram também os descendentes de Eduardo III, tetra-avô de Ricardo III, porque este não chegou a ter filhos. A pesquisa provou que o AND dos dois não apresentou semelhanças, o que significa que em algum momento na história da família houve um filho bastardo.
Em entrevista ao Daily Telegraph, um professor de História Inglesa da Universidade de Leicester contou que existem 19 ligações que podem ter quebrado a árvore genealógica da família real, pelo que é mais provável que esta traição tenha acontecido num período sem importância.
Porém, algumas partes da linha de sucessão são importantes e, se foram quebradas, poderiam afetar a realeza.
Ainda segundo o professor Kevin Schurer, "se existir alguma ligação significante nesta história, é entre o rei Eduardo III e o seu filho John Gaunt". Mas faz uma ressalva: "Nunca vamos ter uma reposta exata se não exumarmos o corpo dele".