Uma das pessoas que está sequestrada num café em Sydney terá dito a uma televisão australiana que o sequestrador estará armado com quatro bombas e quererá falar com o primeiro-ministro Tony Abbott. Além destes factos, o terrorista terá ainda pedido para lhe ser entregue no café uma bandeira do Estado Islâmico.
"A nossa equipa do TenNews (Notícias das Dez) falou diretamente com dois reféns dentro do café... Eles estão a confirmar duas exigências do perpetrador", indicou a estação televisiva na rede social Tweeter. "Ele quer que uma bandeira do Estado Islâmico lhe seja entregue diretamente no café; e a sua segunda exigência é falar com o primeiro-ministro", refere-se.
Estas informações não foram contudo confirmadas pela polícia, que todavia teme que este possa não ser um ato isolado.
Brasileira entre os reféns do sequestrador desconhecido
Sem se saber ainda qual o número total de reféns feitos, ou a identidade do sequestrador, dá conta a Agência que entre as 20 pessoas que estarão no interior do café Lindt se encontra uma brasileira.
Uma brasileira está entre as pessoas mantidas como reféns, noticiou a imprensa brasileira, citando a família de Márcia Mikhael.
De acordo com o portal eletrónico de notícias G1, a brasileira, que trabalha como instrutora de ginástica, é natural de Goiânia e mora na Austrália há cerca de 20 anos, segundo os seus familiares
Inocentes temem represálias e já há rede social de apoio
O temor de que os muçulmanos possam ser estigmatizados por causa dos incidentes recentes envolvendo o ISIS gerou uma ‘onda de solidariedade’. Aproveitando as potencialidades da aplicação Uber, há por todo o mundo, mas sobretudo na Austrália, pessoas que se estão a oferecer para acompanhar pessoas desta crença religiosa por que não sejam discriminadas.
Utilizando o hashtag #illridewithyou [eu acompanho-te], os australianos querem demonstrar que estão contra qualquer tipo de extremismo e de injustiça.