A escultora e artista gráfica, de 42 anos, esteve detida durante 21 dias sem acusação -- no Japão a prisão preventiva pode ir até 23 dias -- antes de ser acusada formalmente, informou hoje a edição digital do diário Asahi.
O código penal japonês proíbe a distribuição de materiais "obscenos", mas não inclui uma definição precisa desta categoria.
Na prática, as reproduções de genitais humanos nos meios audiovisuais ou impressos -- por exemplo na indústria pornográfica -- são censurados para evitar problemas legais.
Igarashi, que dedicou grande parte da sua carreira a acabar com o que considera um tabu no Japão sobre os genitais femininos, assegurou que vai demonstrar perante o tribunal que o seu trabalho "não é obsceno".