Quase todos os casos de infeção e mortos foram registados nos três países mais afetados, Serra Leoa, Libéria e Guiné-Conacri.
Há também registo de oito mortos na Nigéria, declarada entretanto livre do Ébola em outubro, seis no Mali e um nos EUA.
A Espanha e o Senegal, que já foram declarados países livres do Ébola, têm um caso cada, mas não registo de mortos.
Na última semana, o Reino Unido noticiou o seu primeiro caso confirmado de Ébola, uma enfermeira regressada da Serra Leoa cujo estado foi considerado crítico.
A Serra Leoa, que ultrapassou a Libéria no número de pessoas infetadas, tem registo de 9.772, das quais 2.915 faleceram, com referência a 03 de janeiro.
Na Libéria, que foi o país mais afetado, tem-se assistido a uma clara melhoria da situação nas últimas semanas. Em relação a 31 de dezembro, o balanço é de 8.115 casos e 3.471 mortes.
No país onde o surto começou há um ano, a Guiné-Conacri, há registo de 2.769 casos, dos quais 1.767 terminaram em morte, com referência a 03 de janeiro.
O Ébola, um dos vírus mais mortais conhecidos do homem, transmite-se apenas através de contactos diretos com os fluidos corporais de uma pessoa infetada e tem como sintomas mais comuns a febre e o vómito.
As pessoas que cuidam dos doentes ou lidam com os corpos dos infetados com Ébola estão especialmente expostas.
Em relação a 28 de dezembro, há 678 profissionais de saúde infetados, dos quais 382 morreram, adiantou a OMS.