Em declarações à comunicação social, a mulher de 41 anos, visivelmente afetada com o atentado, afirmou: “Sempre soube que ele iria morrer como Theo VanGogh (cineasta holandês assassinado em 2004)".
“Implorei-lhe para que fugíssemos de França, mas ele nunca quis. O meu amor está morto porque desenhava num jornal”, lamentou a companheira do diretor do Charlie Hebdo.
A mulher, que viveu com Charb e com a sua filha adotiva durante três anos, afirmou que Charb nunca “quis ter filhos porque sabia que iria ser morto”. “Ele vivia sem medo mas nós sabíamos que ele iria morrer”, acrescentou.
Citada pelo Daily Mail, Jeannette Bougrab diz ainda que se encontrava numa reunião quando soube do tiroteio. Enviou-lhe várias mensagens e ele não respondeu, o que a levou a deslocar-se até ao local, onde foi informada de que este tinha sido uma das vítimas mortais do ataque ao Charlie Hebdo.