São vários os estudos sobre o jet lag social mas as conclusões vão todas ao encontro do mesmo: é mais prejudicial à saúde do que o jet lag causado pela mudança do fuso horário entre viagens.
Um dos estudos que defende esta teoria foi realizado na Medical Research Council e teve por base a análise de 800 pessoas e do seu jet lag social, ou seja, a alteração no organismo causada pelo hábito de dormir em demasia e alterar os horários de descanso ao fim de semana, quando comparados com os tidos na rotina semanal.
O hábito de colocar o ‘sono em dia’ e dormir horas a fio no sábado e no domingo pode levar a pessoa à obesidade ou outras doenças relacionadas, uma vez que o relógio biológico fica confuso e o metabolismo deixa de funcionar da forma habitual.
O estudo em causa, lê-se no The Telegraph, conclui que, entre os inquiridos, as pessoas que apresentaram uma maior diferença de sono entre os dias de descanso e os dias de trabalho são mais propensas a ser obesas e a sofrerem de doenças relacionadas com a obesidade, do que aqueles com pouca ou nenhuma diferença entre esses horários.
O jet lag social manifesta-se a longo prazo e pode levar a um aumento gradual do índice de massa corporal (IMC), uma vez que atrapalha os hábitos saudáveis, como a dieta e a prática de exercício de uma forma que pode comprometer a saúde, alerta o estudo.