Jeffrey Sterling foi considerado culpado de nove acusações reativas a fuga de informações de segurança nacional que, segundo a Procuradoria, colocou em perigo vidas e arriscou comprometer a estratégia dos EUA para o 'dossier' do nuclear iraniano.
O assunto diz respeito a uma operação da CIA no Irão, sobre a qual o jornalista James Risen, do New York Times, redigiu um resumo no seu livro "State of War" ("Estado de Guerra"), em 2006.
O juiz federal Leonie Brinkema declarou Jeffrey Sterling culpado e deixou que o antigo dirigente da CIA aguarde em liberdade o anúncio da sua pena, previsto para 24 de abril, adiantaram fontes do tribunal de Alexandria.
James Risen, jornalista que ganhou um Prémio Pulitzer, tinha sido intimado a comparecer em 2008, e depois em 2011, para testemunhar no processo de Jeffrey Sterling mas, instado a revelar o nome da sua fonte, nunca compareceu. Em 13 de fevereiro, a justiça norte-americana decidiu finalmente que não tinha que o fazer.