Segundo os dados publicados hoje, as exportações, importações e reexportações aumentaram 16,6%, 6,5% e 5,3%, respetivamente, este ano em relação ao ano de 2013.
Já o défice da balança comercial aumentou 5,5% e a taxa de cobertura progrediu 0,9 pontos percentuais.
Segundo o INE cabo-verdiano, excetuando o continente asiático, houve uma evolução positiva no montante das exportações de Cabo Verde para todas as zonas económicas.
Entre os países europeus, a Espanha lidera a tabela dos principais clientes de Cabo Verde, representando 63,8% do total das exportações.
As exportações cabo-verdianas para Espanha tiveram uma evolução positiva de 11,6%, comparativamente a 2013.
Portugal aparece em segundo lugar na estrutura das exportações de Cabo Verde, com 15% do total, tendo uma evolução positiva de 6,5 pontos percentuais em relação ao ano de 2013.
Entre os produtos mais exportados por Cabo Verde em 2014 estão os peixes, crustáceos e moluscos, representando 44,5% do total, e os preparados e conservas de peixes, que se posicionam em segundo lugar, com 40%.
"Todos os produtos, menos as bebidas alcoólicas, evoluíram positivamente com destaque para os vestuários, que aumentaram 34,1%, e as conservas de peixes, 19,8%, face ao ano anterior", concluiu o INE.
Já as importações de Cabo Verde aumentaram 6,5% em 2014, face ao ano anterior e o continente europeu continua a ser o principal fornecedor do país, com 80,7% do montante total registado no período (contra 80,8% do ano anterior).
"Entre 2013 e 2014, o montante de mercadorias importadas por Cabo Verde da Europa cresceu 6,4%. No concernente aos restantes continentes, as importações da África e América evoluíram negativamente, (-4,9% e -3,3% respetivamente)", lê-se no estudo do INE.
Segundo o INE, Portugal continua a ser o maior fornecedor de Cabo Verde, com 39% do total das importações, seguido pelos Países Baixos, com 14,8%.
Arroz (-23,3%), combustíveis (-22,4%) e veículos automóveis (-6,8%) foram os produtos que registaram as maiores diminuições face ao ano de 2013. Já as máquinas e motores (107,0%), Ferro e suas obras (22,3%) e reatores (19,4%) tiveram evolução positiva.