"Temos três adultos e quatro menores mortos", disse à rádio MVS Adrián Rubalcava, explicando que esse é o balanço que lhe foi fornecido pelos serviços de resgate.
Contudo, tanto o comandante da proteção civil, Fausto Lugo, como o presidente das câmara da Cidade do México, Miguel Angel Mancera, afirmaram que o balanço das vítimas mortais se mantém em três, por enquanto.
Em busca de sobreviventes soterrados, as equipas de socorro estão ainda a remover os escombros da maternidade e do hospital pediátrico do distrito de Cuajimalpa, que ruíram parcialmente depois de um camião cisterna com gás ter explodido junto aos edifícios.
Mancera disse à rádio MVS que a área foi evacuada "por segurança, porque muitas das pessoas são bebés da ala do berçário".
A televisão mexicana mostrou imagens de pessoas com as caras ensanguentadas a serem levadas para ambulâncias. Cerca de 40 por cento do hospital ficou destruído.
De acordo com o autarca, a explosão ocorreu quando técnicos não conseguiram controlar uma fuga na canalização do gás.
Mancera indicou também que pelo menos 32 adultos e 22 crianças ficaram feridos, embora nenhum deles com gravidade. A maioria foi atingida por estilhaços de vidro.
O responsável da proteção civil disse que 37 pessoas foram transferidas para outros hospitais.
O México tem sido palco de várias tragédias devido a explosões de gás nos últimos anos.
Em fevereiro de 2013, 37 pessoas morreram na sede da empresa estatal de energia Pemex, na Cidade do México, na sequência de uma acumulação de gás na cave do arranha-céus.
Em maio de 2013, 25 pessoas morreram quando a cisterna de um camião de transporte de gás se soltou numa autoestrada a norte da Cidade do México, incendiando casas e veículos nas imediações.
No ano passado, três pessoas morreram no estado nordestino de Tamaulipas quando uma fuga de gás causou uma explosão num centro comercial.
