Aos 19 anos, Hayley Haynes, que nunca tinha tido a menstruação e por isso foi ao médico, ficou a saber que padecia de uma rara condição: tinha nascido sem útero, ovários e trompas de Falópio, o que a impedia de algum dia vir a conceber uma criança, pois geneticamente era um homem.
Contudo, escreve o Telegraph, nove anos depois deste diagnóstico e graças ao processo de fertilização in vitro, Hayley Haynes conseguiu concretizar o sonho de ser mãe e deu à luz duas meninas.
A luz ao fundo do túnel apareceu em 2007 quando um especialista encontrou, nas ecografias da jovem, um pequeno útero de apenas milímetros que tinha passado despercebido aos outros médicos.
Assim, começou um tratamento com hormonas para alcançar o nível desejado de progesterona e estrogénio para que o pequeno útero se pudesse desenvolver. Quatro anos depois, os médicos disseram-lhe que o útero estava pronto para conceber e a jovem e o marido viajaram para o Chipre onde foi dado início ao processo de fertilização in vitro.
No dia 24 de dezembro do ano passado, Hayley deu à luz duas meninas saudáveis, a Avery e a Darcey.
“Ser mãe foi o momento mais maravilhoso da minha vida”, confessou a jovem.