A aprovação pelas duas câmaras legislativas do texto proposto por Obama, equivalente a uma declaração de guerra ao grupo extremista presente no norte do Iraque e da Síria, dará base legal e legitimidade política ao Presidente.
Até agora, a operação contra o Estado Islâmico tem como base legal apenas uma "autorização para o uso de força militar" datada de 2001.
Intensas negociações realizadas nas últimas semanas com membros do Congresso conduziram à introdução de algumas limitações ao destacamento de tropas para combater os 'jihadistas'.
O texto "não autoriza o uso das Forças Armadas dos Estados Unidos em operações ofensivas de combate terrestre duradouras", o que não exclui operações terrestres das forças especiais, mas deixa de fora uma invasão terrestre ou uma missão de imposição de paz.
O texto determina que a autorização termine três anos após a data de promulgação da resolução, período durante o qual a presidência deve reportar ao Congresso a cada seis meses, renováveis.
Os Estados Unidos lideram desde setembro uma coligação internacional de combate aos 'jihadistas' do Estado Islâmico no Iraque e na Síria.