"A nossa posição, baseada na lógica, é forte, e vai conduzir a um acordo, mesmo que seja no último minuto", disse o ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, numa entrevista hoje divulgada.
Segundo o governante, tanto os gregos como o resto da União Europeia (UE) "farão tudo o que é necessário para evitar um resultado que fragilize a unidade da zona euro".
O ministro do novo Governo disse estar convencido que "a Europa sabe chegar a acordos honoráveis a partir de honoráveis desacordos" e evocou um nível de otimismo "importante" na véspera da reunião dos 19 ministros das Finanças do Eurogrupo, que se realiza na segunda-feira.
Esta reunião é determinante, mas arriscada. O novo Governo de esquerda do partido Syriza pretende romper com os programas impostos à Grécia nos últimos cinco anos pela UE, pelo Banco Mundial e Pelo Fundo Monetário Internacional e que penalizaram muito a vida quotidiana da população, em troca de 240 mil milhõs de euros de promessas de ajuda financeira.
O porta-voz do Governo grego Gabriel Sakellaridis disse hoje no canal televisivo Skai TV que o executivo "está determinado a honrar os seus compromissos" perante os eleitores, "não prosseguirá o programa tal como era até agora" e vai tentar encontrar uma solução "que beneficie todos".
"Não há um plano B", anunciou, por seu lado, Yanis Varoufakis.