Donald Tusk admite novas sanções à Rússia e aos separatistas

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, apelou hoje à União Europeia (UE) para preparar novas sanções sobre a crise na Ucrânia em caso de incumprimento dos acordos de Minsk, antes de anunciar uma visita a Kiev no domingo.

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Lusa
20/02/2015 18:37 ‧ 20/02/2015 por Lusa

Mundo

Ucrânia

"Estamos a chegar a um ponto em que qualquer novo esforço diplomático apenas dará resultados se for acompanhado por ações credíveis", disse Tusk em comunicado, onde também assinala que mantém "consultas com os líderes da União Europeia para determinar os próximos passos".

O ex-primeiro-ministro polaco assinalou que estes "novos passos" terão de ser dirigidos "para aumentar o peso da agressão ao leste da Ucrânia, a par de outras contribuições como a do Presidente ucraniano [Petro Poroshenko] sobre como pode a UE ajudar a melhorar a vigilância do cessar-fogo".

A UE, à semelhança dos Estados Unidos e outros países, aplicaram sanções contra a Rússia pelo seu envolvimento na crise ucraniana, enquanto Washington debate a possibilidade de fornecer à Ucrânia armamento defensivo perante a escalada do conflito com os separatistas.

Até ao momento as sanções europeias abrangem mais de 100 pessoas e entidades na Rússia e Ucrânia, e incluem desde a proibição de entrada em território comunitário até ao congelamento de bens, entre outras medidas.

Hoje, em Paris, o chefe de Estado francês François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel sublinharam a necessidade de traduzir na prática os compromissos de Minsk, que consideraram um "caminho difícil" mas necessário para que termine o "banho de sangue" na Ucrânia.

Segundo a liderança rebelde, os separatistas pró-russos deram hoje por concluídas as suas ações militares no leste ucraniano e procederam à retirada de armamento pesado, em coordenação com a Organização para a segurança e cooperação na Europa (OSCE).

Os observadores internacionais têm sublinhado que o cessar-fogo que entrou em vigor no domingo abrange toda a zona do conflito, com exceção do aeroporto de Donetsk, o principal bastião pró-russo.

Após sofrer em Debaltseve a sua maior derrota em dez meses de guerra, Poroshenko propôs o envio de forças internacionais para o leste do país e para a fronteira com a Rússia, uma sugestão recusada pelos rebeldes.

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