O corte, de 45 minutos, afetou as cidades de Jenin e Nablusa, no norte da Cisjordânia, e várias aldeias, noticiou na sua edição 'online' o Jerusalém Post.
"Há já algum tempo que temos vindo a alertar os devedores, os funcionários e os ministérios sobre a necessidade de pagar imediatamente a dívida, mas até agora não foi encontrada nenhuma solução", referiu, em comunicado, a empresa de eletricidade israelita.
A fatura anual de energia da Autoridade Nacional Palestiniana é de cerca de dois milhões de dólares, disse hoje o vice-primeiro-ministro e ministro da Economia, Mohamed Moustafa, ao mesmo tempo que informava que o seu Governo vai explorar uma jazida de gás nas costas de Gaza para reduzir a independência.
Segundo ministro, a fatura "afoga as finanças palestinianas", que está sempre dependente de donativos internacionais e das transferências de Israel relativa a impostos e taxas aduaneiras.
Em janeiro, o primeiro-ministro israelita voltou a congelar aquelas transferências como represália à petição de adesão da Palestina ao Tribunal Penal Internacional, depois de fracassar uma iniciativa na ONU para acabar com a ocupação da Cisjordânia e Jerusalém Este até 2017.
A falta de transferência da verba relativa a impostos e taxas aduaneiras tem impedido a Autoridade Nacional Palestiniana de pagar os salários aos funcionários.