O encerramento da ERT, em 2013, suscitou forte contestação tanto na Grécia como em vários países europeus.
A proposta de lei, que vai ser apresentada na próxima quinta-feira, prevê "o regresso ao trabalho dos despedidos de 11 de junho de 2013 (data do encerramento) que o desejem", disse fonte governamental citada por agências internacionais.
A reabertura da estação não terá impacto nas finanças públicas, segundo a fonte.
Nikos Pappas, conselheiro do primeiro-ministro Alexis Tsipras, declarou por seu lado à imprensa grega que o governo "não exclui um aumento da taxa audiovisual" para financiar a reabertura da ERT.
Numa entrevista publicada em janeiro, Pappas afirmou a intenção do governo de reabrir a ERT e assegurou que a estação vai "recomeçar do zero", sem as diferenças salariais da antiga estação, para "acabar com os problemas do passado, o favoritismo e o desperdício do passado".
Encerrada no âmbito da política de austeridade imposta pela 'troika' de credores, a ERT foi substituída um ano mais tarde pelo Nerit, com apenas 500 trabalhadores, cerca de um quinto do pessoal empregado pela ERT.
O encerramento da ERT provocou uma série de protestos em frente do edifício da estação, apoiados na altura pelo Syriza, e foi condenado pela União Europeia de Radiotelevisão (UER), que reúne as rádios e televisões públicas europeias.
A reabertura da ERT foi uma das promessas eleitorais de Tsipras.