O Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2006, já tinha sido proibido de quaisquer atividades no Egito em março e, há cerca de um mês, o seu braço armado, as Brigadas de Ezzedine al-Qassam, foram proibidas e declaradas terroristas pelo mesmo tribunal.
O advogado que interpôs a ação, Tarek Mahmud, disse à imprensa egípcia ter apresentado ao tribunal provas de que o Hamas "perpetrou atentados em território egípcio" e ofereceu "apoio financeiro e armas" a grupos terroristas ativos na península do Sinai.
Segundo o advogado, o movimento palestiniano também foi responsável pelos ataques a prisões registados durante a revolução que em 2011 afastou o presidente egípcio Hosni Mubarak, que permitiram a fuga de numerosos militantes islamitas.
A península do Sinai é palco de frequentes atentados contra as forças de segurança, perpetrados por grupos 'jihadistas', desde a deposição do presidente islamita egípcio Mohamed Morsi, em julho de 2013.