"Tudo será feito para que organizadores e autores de um assassínio vil e cínico recebam o castigo que merecem", afirmou Putin num telegrama enviado à mãe de Nemtsov e que foi publicado no portal do Kremlin.
No texto, o presidente russo diz à mãe de Nemtsov, Dina Eidman, de 86 anos, que o opositor "deixou a sua marca na história, na política e na vida pública da Rússia" e que a sua morte é uma "perda irreparável".
Nemtsov, que foi vice-primeiro-ministro durante a presidência de Boris Ieltsin, nos anos 1990, "exerceu cargos importantes num difícil período de transição" do país e "assumiu sempre as suas posições diretamente e com honestidade", escreveu Putin.
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, também já lamentou a morte de Nemtsov, "uma pessoa de princípios" que "agia aberta e consistentemente e nunca traía as suas opiniões", cujo "assassínio cínico" é "chocante".