A médica Julie Holland explica no livro ‘Moody Bitches’ que a pílula, bem como outros medicamentos, afeta a forma como as mulheres vivem a vida.
“As mulheres são criadas para serem dinâmicas, cíclicas e temperamentais”, sublinha, acrescentando que “o problema não é a emotividade das mulheres, o problema é que elas são persuadidas a medicarem a sua emotividade”.
E exemplifica com o caso dos antidepressivos que são “esmagadoramente dirigidos às mulheres”. Para Julie Holland a sociedade tem de perceber que os ‘maus-humores’ das mulheres são mais do que meras mudanças de humor, são “sinais” que o corpo envia para que a mulher se aperceba de que algo está mal.
“São estes humores que nos dizem que precisamos de dormir mais, de mudar os hábitos alimentares, de mudar o nosso estilo de vida ou até de que precisamos de procurar outro tipo de companheiro”, explica.
“Tomar a pílula afeta a forma como as mulheres processam as feromonas ao ponto de alterar compatibilidades genéticas”, o que pode mudar o tipo de homem por quem uma mulher se sente atraída, já para não falar que os “métodos contracetivos orais podem reduzir o desejo sexual".
E porque as mulheres que tomam medicamentos experienciam um encontro amoroso de outra maneira quando comparadas com as mulheres que evitam os fármacos, a especialista aconselha as mulheres a serem o mais natural possível e a evitarem medicamentos para que vivam intensamente as ‘manias’ dos respetivos organismos.