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Comissão preocupada com morte de opositor em prisão venezuelana

A Comissão Inter-americana de Direitos Humanos (CIDH) manifestou hoje preocupação pela morte do opositor venezuelano Rodolfo González, detido na sede do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin - serviços secretos) por participar, em 2014, em protestos contra o Governo venezuelano.

Comissão preocupada com morte de opositor em prisão venezuelana
Notícias ao Minuto

14:59 - 19/03/15 por Lusa

Mundo Direitos Humanos

"A CIDH observa com preocupação que esta morte aconteceu num contexto de numerosas denúncias públicas por agências especializadas da ONU, setores académicos, organizações da sociedade civil e defensores dos direitos humanos, sobre as condições de reclusão em que se mantêm as pessoas detidas no Sebin e sobre o alegado uso de torturas e tratos cruéis, inumanos e degradantes", refere um comunicado da organização.

De acordo com a CIDH Rodolfo González, 63 anos, era capitão da aviação civil e foi detido a 26 de abril de 2014, após uma rusga à sua residência, sendo acusado de ser responsável pela logística de protestos anti-governamentais.

A CIDH defende que o Estado está na obrigação de "procurar as condições mínimas compatíveis com a dignidade humana nos centros de reclusão" e de "investigar" toda a morte que envolva um detido, de maneira diligente, imparcial e eficiente.

Segundo a organização, o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusou publicamente Rodofdo González de ser "um dos cérebros da insurreição", enquanto a imprensa diz que "prestou apoio aos manifestantes, levando-lhes alimentos e proporcionando apoio moral".

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