Álvaro Neves é diretor do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e explica que o acidente de ontem “é demasiado estranho”, não encontrando explicação para o facto de a aeronave ter descido “27 mil pés durante oito minutos, até aos 11 mil pés, sem lançar sinal de socorro”.
O responsável garante que procedimentalmente o comandante da aeronave se encarrega primeiro de controlar a situação e só depois lança o aviso de emergência, explicando que, por isso, do seu ponto de vista, “deve ter ocorrido uma situação catastrófica a bordo” do voo da Germanwings.
Afastando que o acidente se possa ter ficado a dever a falhas segurança ou má preparação da tripulação. “A tripulação não é um fator neste caso”, assegura Álvaro Neves, que garante que, “na Europa, as low cost têm de seguir as regras de IATA como as outras companhias”.