O encontro em Washington vai permitir aos dois líderes continuarem o diálogo, iniciado no Vaticano, sobre vários "valores comuns" em temas como "a proteção dos pobres e excluídos", questões ambientais, proteção das minorias religiosas ou a integração de imigrantes e refugiados, refere um comunicado da presidência norte-americana.
Em dezembro, Obama, que manifestou em diversas ocasiões admiração pelo papa, agradeceu pessoalmente a Francisco a mediação na aproximação entre os Estados Unidos e Cuba.
"Quero agradecer ao papa Francisco, cujo exemplo moral nos mostra a importância de procurar um mundo tal como devia ser, em vez de nos contentarmos com o mundo tal como é", declarou na altura.
Depois desta visita à Casa Branca, o papa argentino vai pronunciar um discurso perante o Congresso, uma estreia na história dos Estados Unidos.
Em visita aos Estados Unidos de 22 a 27 de setembro, Francisco vai participar também no encontro mundial das famílias em Filadélfia (Pensilvânia) e estará na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.
De acordo com uma sondagem do instituto Pew, publicada no início do mês, o papa Francisco é cada vez mais popular nos Estados Unidos.
Nove em cada dez católicos têm uma opinião favorável do papa. A popularidade do líder da Igreja Católica aumentou também junto da população em geral, católicos e não-católicos, em que sete em cada dez norte-americanos têm uma posição positiva sobre o papa.